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Os exageros do ambientalismo

“O governo pode fazer algumas melhorias ambientais, mas estas serão melhorias para os ricos observadores de aves. E ninguém no governo se lembrará de que, quando os pobres vão à observação de pássaros, eles fazem isso no Kentucky Fried Chicken”.

PJ O’Rourke

O discurso ambientalista atual ultrapassou os limites do fanatismo religioso.

Eles primeiramente trombeteiam uma versão secular do Apocalipse, e depois pregam que seus ensinamentos resultarão em um Novo Céu e em uma Nova Terra.

Basta reler algumas passagens do comunicado dos ex-ministros do Meio Ambiente divulgadas ontem:

“estamos diante de um risco real..”  “um erro que custará muito caro a todos nós..”

“senha para mais desmatamento e mais violência..”

“é grave a perspectiva.. “ “..graves ameaças..”

É o velho discurso radical construído a partir do medo e não sobre fatos mensuráveis.  É forçar uma galeria de horrores.

Junto com a pressão internacional, os brasileiros precisam saber que não se trata de aquecimento global, mas, na maioria das vezes, de impor uma governança global cujo resultado será mais barreiras comerciais aos países produtores como o Brasil.

E pior, todo e qualquer acordo climático significará aumento de impostos.

Lembrei-me da Eco 92.

Foi um dos poucos, senão o único crachá que guardei.

Fiquei assustado na época.

As palavras de abertura da Agenda 21, um monstrengo de 600 paginas de puras lamúrias, advertia:

“A humanidade encontra-se em um momento de definição na história. Somos confrontados por uma perpetuação de disparidades dentro das nações e entre as nações, a piora da pobreza, da fome, da doença e do analfabetismo e a contínua deterioração dos ecossistemas dos quais depende o nosso bem-estar.”

No entanto, recentemente a Universidade de Yale divulgou que a década seguinte da Eco 92 viu a maior redução da pobreza, da fome, da doença e do analfabetismo na história humana.

A minha discordância desta nota de ex-ministros não significa que não temos que nos engajar no maior esforço possível para usarmos nossos recursos finitos de maneira responsável.

Mas isto se dará não por discursos ideológicos, mas, junto com tantos outros desafios, virá da tecnologia.

Liberdade econômica e tecnologia que tornarão a energia verde mais barata e mais eficiente do que os combustíveis fósseis.

Tecnologia que permitirá tirarmos milhares da situação de pobreza que ainda se encontram,  sem emitir CO2 e sem a mão pesada do Estado.

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