“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.”
Você já deve ter ouvido essa frase. Saiba que ela foi dita pelo médico Albert Schweitzer, que também era músico e erudito bíblico.
Além disso, ele foi missionário e um dos mais ativos naquilo que chamamos de missão médica.
Schweitzer começou sua atuação como médico missionário na África Ocidental em 1913, em Lambaréné, no Gabão.
Foi lá que ele fundou uma famosa instituição de caridade, o Hospital Albert Schweitzer.
Naquela época, abrir um hospital na África era um feito notável, o que fez com que Albert Schweitzer se tornasse um dos homens mais admirados do mundo.
Nascido na Alemanha, Schweitzer era filósofo e teólogo. Em 1904, aos 29 anos, decidiu estudar medicina e se mudar para a África como médico.
Assim, de 1913 até sua morte, em 1965, administrou um hospital no que então fazia parte da África Equatorial Francesa, hoje Gabão.
Sua vida inspirou uma geração de humanitários, e seu trabalho lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1952.
Esse hospital, localizado às margens do rio Ogooué, tratava quase 30.000 pacientes por ano.
E qual a lição que tiramos dessa experiência aqui, no Gabão?
O cristianismo desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da caridade, tanto em conceito quanto em prática.
A caridade cristã, baseada no amor a Deus e ao próximo, busca atender às necessidades dos outros de forma altruísta.
O cristianismo introduziu um novo senso de fraternidade universal e ampliou o conceito de caridade, indo além dos laços familiares e tribais, para abranger todas as pessoas necessitadas.
É isso que vemos aqui: um jovem deixando seu país natal e se embrenhando no interior da África para cuidar, como Schweitzer dizia, da vida do “irmão por quem Cristo morreu”.